"E EU
derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o Espírito
de graça ou favor imerecido e de súplica. E olharão séria e honestamente para
mim, Aquele a Quem traspassaram, e pranteá-lo-ão como quem pranteia por seu único
filho, e estarão em amargura por Ele como quem está amargurado por seu
primogênito" (Zacarias 12.10).
Alguma vez
você esteve com uma dor tão intensa em seu coração (que sentiu até vontade de
arrancá-la com suas mãos) e buscou alguém para partilhar essa dor. Para poder
orar junto, chorar junto, gerar junto o que estava no coração do Pai. E, ao
entrar em contato com essa pessoa você não conseguiu a mesma sintonia, o que
resultou em frustração e mais dor ainda?
Quando
oramos para que venha o Espírito de graça e de súplicas, vamos começar a sentir
o coração do Pai e, quando Ele começa a nos compartilhar suas dores, queremos
morrer, tal a carga espiritual. Entretanto, já parou para pensar como se sente
Ele quando fechamos nosso coração para receber o que está no dEle? É exatamente
o mesmo que sentimos quando queremos compartilhar um peso espiritual com alguém
e não encontramos na mesma sintonia ou empatia e nos frustramos e nos sentimos
sós.
Será que o
Senhor se sente só? Isaías 63.5 nos responde: "E olhei, e não havia quem
me ajudasse; e admirei-me de não haver quem me sustivesse, por isso o Meu braço
me trouxe a salvação, e o Meu furor me susteve". Ás vezes, o deixamos só,
intercedendo pela humanidade só!
Amado(a), o
Senhor precisa do seu coração para compartilhar o que vai no dEle, a fim de que
os homens e as nações que não o conhecem não pereçam e que sua ira seja mudada
em bênção, como quando Jonas foi pregar em Nínive e houve quebrantamento. Sim,
o Senhor precisa de bocas proféticas que dêem som ás suas palavras. Se nós não
fizermos, as pedras clamarão em nosso lugar. Por sua misericórdia Ele nos
escolheu! Cumpramos o nosso papel de gemer, chorar, gritar, clamar, sair de
nossas tendas, interceder por aquilo que está doendo no coração de Jesus!